segunda-feira, 3 de setembro de 2012

AULA INAUGRUAL 2012

O ano de 2012 iniciou com a tradicional “Aula Inaugural” - Equipe Pedagógica, Pais e alunos compartilhando o mesmo espaço, integrando ideias. Este momento visou, além da integração, articular objetivos de ensino e a responsabilidade de todos por uma educação de qualidade.

domingo, 25 de março de 2012

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pais omissos, filhos bandidos.



Dia desses fui à farmácia e estacionei em uma daquelas vagas paralelas. Ao retornar fui avisado pelo flanelinha que o motorista de outro carro “cheio de crianças”, ao manobrar, havia arranhado o para-choque do meu carro e evadido rapidamente do local. Fiquei chateado com o prejuízo, mas agradeci pela oportunidade de refletir sobre o a conduta moral que pais tem instruído e demonstrado, pelo exemplo, a seus filhos.

Logo lembrei: Criança vê, criança faz! O arranhão moral que aquele pai causou na personalidade de seus próprios filhos é, no mínimo, mil vezes maior e mais caro do que o arranhão deixado no para-choque do meu carro. As crianças ouviram o barulho, provavelmente se assustaram e certamente aprenderam pelo exemplo o que fazer quando cometer um erro, ou seja, fugir em silêncio, pois a “esperteza” é melhor do que a “integridade”. Será?

Sabe-se que bandido não é somente aquele que rouba, assalta ou mata com a intenção de fazê-lo, mas é também todo aquele que “sem-querer” faz o outro sofrer qualquer tipo de prejuízo material, financeiro ou emocional sem, contudo, apresentar-se assumindo o erro e se dispondo a repará-lo de alguma forma, ainda que com um pedido de desculpas. Errar é humano, inerente à vida e amplamente perdoável, claro! Eximir-se do erro é bandidagem.

Nenhum sujeito nasce moralmente íntegro. A integridade é algo que a criança aprende pelo exemplo e se desenvolve com o diálogo no seio familiar, social e escolar onde imperam os melhores valores facilitadores da urbanidade e da vida social. A família corrompida gera membros corruptos e corruptores. A família de bem gera membros de bem! De tão espertos, parece haver mais crianças capazes de conduzir automóveis do que adultos capazes de conduzir filhos. Sou a favor da instituição oficial de “habilitação parental” para gerar e educar filhos.

É comum ver crianças brincando e destruindo coisas, suas e dos outros. Isso faz parte de seu crescimento e em sua arte, brincadeiras e jogos a criança desenvolve suas habilidades criativas e psicomotoras, mas os eventuais prejuízos causados a outrem enquanto treinam suas habilidades deveriam ser melhor explorados pelos pais para desenvolver também a integridade moral de seus filhos. Ofendeu, pede desculpas! Quebrou, pagou! Simples assim!

Invariavelmente, crianças brincando nas ruas, em condomínios ou em clubes acabam destruindo “sem-querer” vidraças, plantas, galhos de árvores, arranham carros com o guidão da bicicleta, amassam placas ou quebram todo tipo de coisas, mas infelizmente são incentivadas pelo exemplo e educação que recebem da família a agirem como ratos, protótipos de banidos, “espertos” ao invés de pessoas de bem. Fazem o mal feito e sorrateiramente fogem, se escondem dentro de casa e, sob a proteção dos pais omitem, mentem e não assumem o que fizeram.

Bandido atrai bandido gerando outros bandidos. Eles se agrupam e comportam-se como verdadeiras gangues mirins, onde os comparsas dão cobertura ao mal feito do outro e, além de não assumirem seus erros, são compelidos e treinados a acobertar o erro dos outros. Por isso, não aprendem o poder que a retratação tem sob o pilar da integridade em sua autoestima, desenvolvendo pessoas com ótima destreza psicomotora, mas socialmente nocivas.

Pela árvore se conhecem os frutos! Depois da anomalia psiquiátrica, a maior produtora social de genuínos bandidos é a própria família, em especial a família constituída por outros bandidos, não somente os tradicionais fora-da-lei mas, sobretudo, por pessoas destituídas de amor, de fé, sem princípios e valores morais consistentes, com importância ética corrompida e sem qualquer compromisso social maior, a não ser com sua própria astúcia.

A nova geração de bandidos advém de princípios familiares inadequados cuja aplicação de regras, quando existentes, é confusa, injusta e de dinâmica indisciplinada. Neste contexto de indisciplina, falta de regras e confusão dos papéis familiares impera absurda a omissão dos pais, que estão e permanecem omissos, sem voz ativa, sem moral e sem autoridade ou porque não sabem realmente o que fazer ou porque são extremamente permissivos, causando mais o mal que tentam prevenir do que o bem que almejam em seus corações.

Educar filhos exige mais do que boas intenções. Exige exemplos constantes e efetivos de como uma pessoa de bem se comporta nas mais variadas situações da vida. Os maiores inimigos das crianças e, por conseqüência, da sociedade é, depois da doença psiquiátrica, a omissão permissivista dos pais na educação de seus filhos.

Leia outros textos do prof. Chafic Jbeili em www.unicead.com.br, menu "Artigos".

domingo, 7 de agosto de 2011

ALZHEIMER - Dicas pra escapar do "alemão".

GINÁSTICA PARA O CÉREBRO:
Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro.
O simples gesto de trocar de mão para escovar os dentes, contrariando
a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova técnica
para melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência
assim, realizando um exercício de NEURÓBICA.
Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro
mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas
conexões.
Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000),
revelam que NEURÓBICA, a "aeróbica dos neurônios", é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro.
Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro.
Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios "cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, Concentrando-se na tarefa.
O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.

Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito; -escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (na China o pessoal
treina isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho;

A proposta é mudar o comportamento rotineiro.
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro.
Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?

Segundo os especialista faz bem e muito divertido. Vira brincadeira!!!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Adolescência Antecipada

A garotada de dez onze anos não se identifica mais como criança. Responsa- bilidade nossa, também, que temos tido pressa em colocar as crianças no mundo dos adultos.
Conversamos com crianças pequenas e oferecemos explicações como se pudessem entender a complexidade de determinados fatos do mundo adulto e, ao lidar com eles, possibilitamos que ocupem locais exclusivos dos adultos.Estabelecemos contratos (combinados) como se pudessem maduramente cumprir sua parte. Exigimos que façam escolhas como se já soubessem arcar com a renúncia e tivessem autonomia para tanto.
Outro inquietante aspecto a ser abordado neste momento é a entrada precoce das crianças dessa idade em relacionamento de caráter erótico e afetivo. Crianças de onze anos ou até menos têm solicitado aos pais permissão para namorar e tem usado ofensas de caráter erótico para intimidar colegas.
Quando as crianças pedem licença para namorar, é preciso ouvir o pedido alem das palavras pronunciadas, o discurso não expresso. Crianças dessa idade não costumam pedir autorização para transgredir regras, fazem o que querem e fazem escondido, mesmo sabendo que não deveriam. Se pedem é sinal de que não conseguem dar conta sozinha e de que precisam do adulto.
A vontade de “namorar” foi plantada de inúmeras formas e elas nem sabem se querem mesmo. É bem provável que não, já que ainda tem outros interesses muito mais pertinentes ao mundo infantil. Mas, do mesmo modo que não têm discernimento para perceber isso, não têm condições de fazer frente à pressão social para que assim se comportem.
Talvez seja exatamente a proibição dos pais o que elas buscam e precisam. Afinal, é muito mais fácil responsabilizar o “ pai careta” ou a “mãe chata” por qualquer restrição ou diferença.
É preciso, também, ouvir a idéia que elas têm sobre namoro. Quando uma garota que completaria 11 anos me contou que tinha namorado, perguntei o que faziam juntos. “ Fico encostada nele, pego na mão, beijo”, disse. Quando perguntei se também conversavam, ela reagiu com um sorriso e um suspiro, que interpretei como “ Em que mundo você vive?”
É isto: a idéia que as crianças têm do namoro –construída com a nossa permissão- está ligada às sensações corporais apenas, não mais ao diálogo que busca o conhecimento mútuo, tampouco às emoções e ao compromisso. ...Não dá para encarar essa situação como uma” inocente brincadeira de faz-de-conta”. Não nessa idade. Isso ocorre antes dos seis anos, quando as crianças imitam a vida dos adultos.
Rosely Sayão Folha de S.Paulo 18/09/2008

quinta-feira, 9 de junho de 2011

domingo, 29 de maio de 2011

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